terça-feira, 24 de junho de 2008

No barquinho de Jesus quero estar

24/06/2008 19:30 - Hoje a pastora Beth iniciou o culto com a leitura Bíblica de Tiago 1:2-5, comentando a importância das tribulações e como Deus está sempre pronto a nos suprir com sabedoria para enfrentar as batalhas da vida.
Em seguida cantamos do nosso Cânticos de Louvor o hino nº 37 - Trabalhai e orai, e o corinho "Senhor, eu não sou nada".
O irmão Auro Bispo foi o pregador da noite, e antes louvou com o cântico "Bom estarmos aqui" fazendo um momento de confraternização entre os irmãos, e foi uma bênção!


A mensagem teve por título "No barquinho de Jesus eu quero estar", baseada nos textos bíblicos:
“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. E da Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam.” (Mateus 4:23-25 RA)
“Retirou-se Jesus com os seus discípulos para os lados do mar. Seguia-o da Galiléia uma grande multidão. Também da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, dalém do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom uma grande multidão, sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter com ele. Então, recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem.”(Marcos 3:7-9 RA)

Muitas vezes, quando tentamos conversar e compartilhar nossas necessidades, alegrias, tristezas, conhecimentos com nossos amigos mais íntimos, surgem barreiras, dificuldades e empecilhos.
Ora, Jesus em grande parte de seu ministério terreno ficava nos entornos do mar da Galiléia, um lugar onde havia muitos forasteiros, muitos comerciantes, muitas pessoas ricas, muitos estrangeiros. Era um lugar de grande movimento de pessoas, que se tornou um ponto importante para que a mensagem do evangelho alcançasse diversas classes e tipos de pessoas. Muitos eram atraídos até aquela região pela possibilidade de aproveitamento das águas doces (tal mar, na verdade, era um lago) para a pesca e o comércio derivado dela, bem como as atividades indiretamente ligadas.
Quando Jesus começou seu ministério de curas e milagres naquela região, surgiu mais um motivo para que multidões se achegassem àquele local. A Bíblia diz que muitos vinham para serem curados: cegos, coxos, paralíticos, surdos, mudos, endemoninhados, leprosos etc. Todos sabiam que se tocassem em Jesus poderiam ser curados, e assim as multidões lhe apertavam. Entretanto, isso dificultava a transmissão da mensagem do evangelho: preocupados apenas com suas curas ou multiplicações de pães e peixes, deixavam o entendimento da mensagem de Cristo em segundo plano.
Mas a principal missão de Cristo não eram curas ou alimentar multidões, mas anunciar o arrependimento, as boas novas, o evangelho do Reino dos céus. E em sua sabedoria, Ele pediu que seus discípulos tivessem sempre à sua disposição um barquinho, para que se afastando da multidão pudesse lhes pregar a mensagem de Deus, bem como ali pudesse transmitir os conceitos mais profundos do Reino, aos seus amigos mais íntimos (os apóstolos).
Veja como muitos estão cegos, pois até o barco "sobrou" na idolatria: um antigo barco da época de Jesus, foi descoberto em 1986 na região do mar da Galiléia, e se tornou alvo de idolatria quando o Vaticano o expôs em 2000, em seu museu de "relíquias sagradas", para que os devotos rezassem diante dele.
Contanto, apesar das multidões que seguiam Jesus, Ele escolheu doze para serem aqueles seus mais chegados, seus apóstolos (enviados, mais que mensageiros, embaixadores). Teriam sido eles escolhidos pela fé que tinham? Não, nem por poderes ou habilidades especiais que possuíssem.
A única característica que tinham em comum era a disposição de obedecer a Jesus. Isso sim é ser um bom discípulo: ter um coração disposto a obedecer ao seu Mestre. Nós que escolhemos Jesus ou ele que nos escolheu? (João 15:16; 1 João 4:9-10)
Como discípulos atuais estamos na igreja, simbolicamente o barquinho de Jesus, mas devemos sempre lembrar que os discípulos não podem ser maiores que seu Senhor. Então porque Judas estava entre dos doze? Para que se cumprisse toda a Escritura, pois o Senhor Jesus conhece a cada um dos seus escolhidos.
A forma de crescermos espiritualmente é nos aproximando de Cristo com o verdadeiro propósito de aprendermos com Ele e seguirmos seu exemplo. Assim nossa comunhão com Cristo será plena (Apocalipse 3:8; Mateus 28:20).
Que desejemos sempre estar no barquinho de Cristo, como discípulos verdadeiros e não apenas como multidão, muitas vezes apenas seguidores interesseiros de Jesus.


Nenhum comentário: